CORPO EPISTÊMICO NA/DA FRONTEIRA DA EXTERIORIDADE –
biografías (des)iguais sociais
Resumen
O corpo implica um discurso por uma epistemologia outra, tal como vem sendo pensado o corpo pela estrutura dicotômica do sistema moderno colonizador. Deste modo, busco uma leitura crítica biográfica fronteiriça (NOLASCO, 2015) para discutir uma ânsia inscrita nos corpos da exterioridade. Por uma biografía (des)iguais sociais me valerei dos corpos das diferenças que foram cerceados ao longo dos tempos e que ainda os são pelos discursos colonial/moderno, “barrados” entre razão/emoção inserido no cogito cartesiano. Por isso, o corpo epistêmico fronteiriço aqui está assentado nos conceitos da exterioridade e fronteira, que partem de suas especificidades, num espaço/tempo de um lócus geoistórico. Por isso, tomo das reflexões de críticos que tratam do lócus enunciativo da fronteira Edgar Cézar Nolasco e Marcos Antônio Bessa-Oliveira, assim como críticos que sustentam a discussão cultural Anibal Quijano, Ramón Grosfoguel, Leonor Arfuch e outro. Minha opção descolonial do corpo é romper as fronteiras epistemológicas estabelecidas por um saber universal.
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