UNIDADES FRASEOLÓGICAS EM CONTRATOS DE DISTRIBUIÇÃO NO PAR DE LÍNGUAS INGLÊS-PORTUGUÊS
UMA ANÁLISE COM BASE NA RELAÇÃO ENTRE TERMINOLOGIA E TRADUÇÃO
Résumé
No contexto da comunicação especializada, o conhecimento exigido ao tradutor vai além do domínio linguístico, principalmente quando o encargo tradutório requer um texto de chegada adequado à realidade cultural do público alvo. Com base nessa constatação, objetivamos analisar, através da relação produtiva existente entre Terminologia e Tradução, a prática tradutória em contratos de distribuição na direção inglês-português, a partir das escolhas de unidades fraseológicas utilizadas nas traduções dos textos. Com a finalidade de alcançarmos tal objetivo, utilizamos uma metodologia de análise das escolhas tradutórias de unidades fraseológicas que se mostraram recorrentes nos referidos contratos traduzidos por tradutores públicos e tradutores autônomos. As escolhas lexicais utilizadas nas traduções foram confrontadas com suas respectivas definições dispostas em dicionários terminológicos. Durante o processo analítico, foi possível constatar que muitas das escolhas se basearam na estrita observância das convenções de gênero textual. Foi possível ainda constatarmos a existência de unidades fraseológicas do tipo binômio.
Références
CÁRNIO, T. C. Dicionário jurídico de termos contratuais. São Paulo: Atlas, 2010.
CASTRO, M. M. Dicionário de direito, economia e contabilidade: português-inglês. 4 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013.
FONSECA, L. C. Inglês jurídico: tradução e terminologia. São Paulo: Lexema, 2014.
FONSECA, L. C. A tradução de binômios em contratos de common law à luz da linguística de corpus. 2007. 300 f. Dissertação (Mestrado em Tradução) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
HURTADO ALBIR, A. Traducción y traductología: introducción a la traductología. Madrid: Cátedra, 2001.
HOLLAENDER, A.; SANDERS, S. The landmark dictionary: para estudantes brasileiros de inglês. 4 ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2008.
KRIEGER, M. G. Terminologia e seus objetos de investigação. In: Actas del X Simposio Iberoamericano de Terminología: “Terminología, conocimientos, sociedad y poder”. Montevideo, 2008. p. 1-8. 1 CD-ROM.
KRIEGER, M. G. A identidade da terminologia e o perfil do terminólogo. Revista Trama, v. 2, n. 4, 2006. p. 155-164.
KRIEGER, M. G.; FINATTO M. J. B. Introdução à terminologia: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2004.
MARTINS, A. A. B. Organização judiciária dos Estados Unidos da América. Âmbito jurídico, n. 74, 2010, p. 01-04.
MELLO, M. C. de. Dicionário jurídico português-inglês/inglês-português. 10 ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2012.
MIRANDA, P. Comentários ao código de processo civil. v. XI. Rio de Janeiro: Forense, 1973.
NORD, C. Análise textual em tradução: bases teóricas, métodos e aplicação didática. São Paulo: Rafael Copetti, 2016.
PAVEL, S. La phraséologie en langue de spécialité. Méthodologie de consignation dans les vocabulaires terminologiques. Terminologies nouvelles, n. 10, 1993. p. 67-82.
PLASENCIA, E. T. Fraseología jurídica y variación topolectal. Onomázein, v. 33, 2016. p. 01-15.
TAGNIN, S. E. O. O jeito que a gente diz: combinações consagradas em inglês e português. São Paulo: Disal, 2013.
XXXX - referência relativa à citação de xxxx (2018).
XXXX - referência relativa à citação de xxxx (2013, p. 57).
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
![Licença Creative Commons](https://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.