O inédito viável:
relatos de impressão de práticas docentes durante a pandemia de COVID-19 - ou trocando os pneus com o carro andando!?
Resumen
A pandemia do COVID-19 mostrou-se um enorme desafio para os sistemas educacionais, do nível elementar ao superior, que entraram em colapso durante o período de quarentena. Não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Este estudo apresenta um retrato do vivido nas instituições públicas de ensino, por meio de dois relatos de impressão acerca dos modos de ensino e aprendizagem on-line adotados ora no Ensino Fundamental de uma Escola Municipal, ora no Ensino Superior, no curso de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Bebendo da pedagogia freiriana e apoiados nas relações encontradas na área da Linguística aplicada, como pesquisam Cardoso e Velozo (2019,2020) e Liberali et alii (2019, 2020), os relatos de impressão almejam evidenciar e pensar criticamente fatores positivos e negativos da prática docente durante as aulas remotas, a fim de compartilhar as ações que funcionaram e as que precisam de ajustes, de modo a colaborar com o ensino e a aprendizagem remotos em eventuais situações futuras de crise.
Citas
CARDOSO, Janaína (2020). Reflexões sobre cibercultura, multiletramentos e formação docente em tempos de pandemia (Conversa com Antônio Carlos Xavier em 23/07/2020 - Canal do Nehte no YouTube. Disponível em: https://youtu.be/TXLVEmpRJwY. Acesso em: 28 mar. 2022.
CARDOSO, J.S.; VELOZO, N. Letramento crítico e formação docente crítico-reflexiva: por um novo projeto político-educacional. p. 87-98. In LIBERALI, F. C.; MEGALE, A. (orgs.). Alfabetização, letramento em multiletramentos em tempos de resistência. Campinas: Pontes, 2019.
CARDOSO, J.S.; VELOZO, N. Educação, pesquisa e gestão universitária em contexto remoto: relato de experiência e caminhos de investigação. In ROCHA, D.; DEUSDARÁ, B.; ARANTES, P.; PESSOA, M. (orgs.). p. 119-128. Em Discurso 4 – Pesquisar com gêneros discursivos: interpelando mídia e política. Rio de Janeiro: Cartolina, 2020.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
LIBERALI, F. C. Formação crítica de educadores: questões fundamentais. Campinas: Pontes, 2015.
LIBERALI, F. C.; FUGA, V. P.; DIEGUES, U.C.C.; CARVALHO, M.P. Educação em tempos de pandemia: brincando com um mundo possível. Campinas: Pontes, 2020.
LIBERALI, F. C.; MEGALE, A. (orgs.). Alfabetização, letramento em multiletramentos em tempos de resistência. Campinas: Pontes, 2019.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 5ª ed., São Paulo: Cortez / Brasília, DF: UNESCO, 2002. 118p.
SANTOS, Edméa; RIBEIRO, Mayra. Letramento digital: por uma atuação autoral na cibercultura. In: SANTOS, E.; SANTOS, R.; PORTO, C. (Orgs.). Múltiplas linguagens nos currículos. João Pessoa: Editora UFPB, 2017. (p. 17-35).
TASSONI, E. C. M. Afetividade e aprendizagem: A relação professor-aluno. In: Psicologia, análise e crítica da prática educacional. Campinas: ANPED, 2000.
Derechos de autor 2023 Revista Primeira Escrita
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObrasDerivadas 4.0.
a) permitem a reprodução total dos textos, desde que se mencione a fonte.
b) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional;
c) autorizam licenciar a obra com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
d) responsabilizam-se pelas informações e pesquisas apresentadas nos textos a serem publicados na Revista Primeira Escrita, eximindo a revista de qualquer responsabilidade legal sobre as opiniões, ideias e conceitos emitidos em seus textos;
e) comprometem-se em informar sobre a originalidade do trabalho, garantindo à editora-chefe que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s), quer seja no formato impresso ou no eletrônico;
f) autorizam à Revista Primeira Escrita efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical com vistas a manter o padrão normativo da língua e apresentarem o padrão de publicação científica, respeitando, contudo, o estilo dos autores e que os originais não serão devolvidos aos autores;
g) declaram que o artigo não possui conflitos de interesse.
