Digital storytelling como ferramenta de leitura literária:
a releitura do Bem Amado de Dias Gomes para a mídia instagram
Resumo
Esta pesquisa apresenta uma proposta de atividade pedagógica voltada para a promoção da leitura literária no Ensino Médio. Foram analisadas as possíveis contribuições do Letramento Literário, das tecnologias digitais de informação e comunicação e da construção de digital storytelling para a mídia Instagram na aula de leitura do texto literário com o intuito da construção de uma aprendizagem significativa, além da ampliação do repertório sociocultural diante dos temas presentes na obra selecionada. Investigou-se a forma como as tecnologias digitais auxiliam no processo de construção de repertório sociocultural, na leitura crítica e como elas podem auxiliar na produção de digital storytelling para o Instagram. A pesquisa tem natureza qualitativa e interpretativa que se caracteriza pelo desenvolvimento conceitual, de fatos, ideias ou opiniões, e do entendimento indutivo e interpretativo a partir de dados encontrados. Acreditamos que esta proposta possa construir, em alunos do Ensino Médio, repertórios socioculturais, e que o professor possa conduzir a análise dos textos de maneira crítica levando para a sala de aula inúmeras possibilidades de debate, pois as tecnologias digitais e a Internet podem proporcionar aos alunos a ampliação de seu repertório, estimulando-os a uma prática leitora com níveis produtivos.
Referências
Retirado de http://dx.doi.org/10.1080/00220485.2014.978922 . Acesso em 28 de setembro de 2020, às 13h56 min.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BORGES, T.S; ALENCAR, G.; Metodologias ativas na promoção da formação crítica do estudante: o uso das metodologias ativas como recurso didático na formação crítica do estudante do ensino superior. Cairu em Revista; n° 04, p. 1 19-143, 2018.
CAVALCANTE, Mônica Magalhães et al. O texto e suas propriedades: definindo perspectivas para análise. Revista (Con) Textos Linguísticos, v. 13, n. 25, p. 25-39, 2019.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.
COSSON, Rildo . Círculos de leitura e letramento literário. São Paulo: Contexto, 2016.
DUDENEY, G.; HOCKLY, N.; PEGRUM, M. Letramentos digitais. MARCIONILO, M. (Trad.). São Paulo: Parábola Editorial, 2016.
FERNANDES, Carlos Antônio. As estratégias políticas de O Bem Amado, farsa sociopolítica em 9 quadros: uma construção discursiva do personagem Odorico Paraguaçu / Carlos Antônio Fernandes. – Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Letras. 2015.
GANZELA, M. O leitor como protagonista: reflexões sobre metodologias ativas de literatura. In: BACICH, L; MORAN, J. (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.p. 45-49
GONÇALVES, M., & LIMA, I. M. (2021). Tecnodiscurso, interatividade e suporte na mídia Instagram. Calidoscópio, 19(3), 306–319. https://doi.org/10.4013/cld.2021.193.01
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. In: SOUSA, Robson; MOITA, Filomena; CARVALHO, Ana. Tecnologias digitais na educação. Campinas, SP: EDUEPB, 2011. 276 p. ISBN: 978-85-7879-065-3
KLEIMAN, A. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, A. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995, p. 15-61.
LEAHY-DIOS, Cyana. Educação Literária como metáfora social: desvios e rumos. 2ª ed. –São Paulo: Martins Fontes, 2004.
MORAN, José. Metodologias ativas e modelos híbridos na educação. In: YAEGASHI, Solange e outros (Orgs). Novas Tecnologias Digitais: Reflexões sobre mediação, aprendizagem e desenvolvimento. CRV, p.23-35, 2017, Curitiba.Disponível em < http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2018/03/Metodologias_Ativas.pdf> Acesso em 28 de set de 2020.
OHLER, J. Digital Storytelling in the classroom: new media pathways to literacy, learning and creativity. Thousand Oaks: Corwin Press, 2008. 228 pp. ISBN 978-1-4129-3850-1 Disponível em https://digitalcommons.uri.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1075&context=jmle Acesso: 12/10/2021
PALACIOS, Fernando; TERENZZO, Martha. O Guia completo do Storytelling. Alta Books, 2016.
PELLANDA, Eduardo Campos; STRECK, Melissa. Instagram como interface da comunicação móvel e ubíqua. Sessões do Imaginário [on line], v. 22, n. 37, p. 10-19, 2017.
Souza, P. C. (2013). Aprendizagem colaborativa em ambientes virtuais de aprendizagem. Em: Maciel, C. (2013). I C. EdUFMT (Red.), Ambientes virtuais de aprendizagem (s. 121).
STREET, Brian V. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2014. 240 p.
TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, set./dez. 2005, p. 443-466. Tradução de Lólio Lourenço de Oliveira.
Copyright (c) 2023 Revista Primeira Escrita
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
a) permitem a reprodução total dos textos, desde que se mencione a fonte.
b) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional;
c) autorizam licenciar a obra com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
d) responsabilizam-se pelas informações e pesquisas apresentadas nos textos a serem publicados na Revista Primeira Escrita, eximindo a revista de qualquer responsabilidade legal sobre as opiniões, ideias e conceitos emitidos em seus textos;
e) comprometem-se em informar sobre a originalidade do trabalho, garantindo à editora-chefe que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s), quer seja no formato impresso ou no eletrônico;
f) autorizam à Revista Primeira Escrita efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical com vistas a manter o padrão normativo da língua e apresentarem o padrão de publicação científica, respeitando, contudo, o estilo dos autores e que os originais não serão devolvidos aos autores;
g) declaram que o artigo não possui conflitos de interesse.