Preconceitos sociais e linguísticos:
das vivências às resistências de indígenas Terena do Norte de MT
Resumo
O presente artigo está embasado nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 1994, apud MONTEIRO, 2000) e algumas nuances da Sociolinguística Educacional (BORTONI-RICARDO, 2011), considerando as variações da língua portuguesa brasileira falada por indígenas Terena e da língua Terena na Aldeia Kopenoty, objetivando demonstrar a importância da educação linguística consciente para refutar o preconceito linguístico (BAGNO, 2005) e suas ramificações. As entrevistas direcionadas com perguntas abertas levaram a narrativas, as quais evidenciaram diversas vertentes dos preconceitos sociais e linguísticos vivenciados pelos informantes da etnia Terena do norte de Mato Grosso, destacando, dentre os resultados, seus sentimentos, crenças e percepções pessoais.
Referências
BELIZÁRIO, Inézia. GOMES, Nataniel dos Santos. A variação linguística na aldeia Cachoeirinha – Miranda, MS. Revista Ave Palavra. Ed. 20. Alto Araguaia, 2015.
BORTONI-RICARDO, S.M. Do campo para a cidade: estudo sociolinguístico de migração e redes sociais. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
LUZ, Jislaine da. O caminhar indígena por uma pedagogia (Inter)culturalmente sensível: interações Sociolinguísticas na Escola Estadual Indígena Élio Turi Rondon “Terena”. trabalho de conclusão de curso (Dissertação/ Mestrado) Mestrado acadêmico em Letras, Faculdade de Educação e Linguagem Campus de Sinop, Universidade do Estado de Mato Grosso, 2020.
MONTEIRO, José Lemos. Para compreender Labov. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. RODRIGUES, Aryon Dall’igna. Língua brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas/ Aryon Dall’igna Rodrigues. – São Paulo: Edições Loyola, 2002.
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