POVO KINIKINAU: representações de escola e território

  • Daniele Lucena Santos Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Claudete Cameschi de Souza UFMS
Palavras-chave: Representação. Identidade. Kinikinau.

Resumo

Com foco no discurso dos Kinikinau temos como objetivo problematizar o processo identitário desses sujeitos e analisar como são construídas as representações de escola e território. Para desenvolver a pesquisa baseamo-nos na Análise do Discurso de vertente Francesa (AD) e nos Estudos Culturalistas, com as contribuições de Coracini (2007), Authier-Revuz (1998), Bauman (2005), Canclini (2015) e Hall (2013); e, como suporte para as análises, utilizamos o método arqueogenealógico foucaultiano (2008; 2012). O corpus se constitui de entrevistas com membros da comunidade Kinikinau, com base em um questionário semiestruturado. Compreendemos que os Kinikinau buscam no passado as significações históricas do povo marginalizado, que sofre com a imposição da sociedade hegemônica, mas que luta, incansavelmente, pela terra originária, direito de seus herdeiros naturais. Os resultados, ainda que preliminares, apontam que o discurso Kinikinau traz à reflexão representações construídas em princípios tradicionais e ressignificadas no mundo contemporâneo, atravessadas por formações discursivas e interdiscursos atrelados à cultura.

Biografia do Autor

Daniele Lucena Santos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, campus de Três Lagoas. Graduada em Letras pela da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, campus de Aquidauana. Bolsista Capes.
Claudete Cameschi de Souza, UFMS
Docente na Universidade Federal de Mato grosso do Sul, atua no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e no Programa de Mestrado Profissional na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

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Publicado
2016-12-31
Seção
ENSINO DE LÍNGUAS, SEMIÓTICA, SEMÂNTICA, SINTAXE - ARTIGOS