As construções e representações da maternidade e adolescer
Resumo
A vida adulta alterou-se muito nas sociedades ocidentais modernas. Neste viés esse artigo tem objetivo de compreender como a construção e representações da maternidade se desconstroem no adolescer. Observamos que apesar do pensamento “hegemônico”, de erro ou problema traduzido pela mídia, pelos programas de saúde e pelo mundo contemporâneo, as pessoas resistem e reescrevem novos juízos de valores em relação à adolescência e a gravidez.
Downloads
Referências
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.
CARNEIRO, Alberto. A trajetória da família ocidental e a maternidade lésbica. So This is Canadá, Canadá, n. 3 jul. 2017. Disponível em: http://albertocarneiro.wordpress.com/2007/07/03/a-trajetoria-da-familia-ocidental-e-a-maternidade-lesbica/. Acesso em: 10 out. 2018.
CARDOSO; Durand. Gravidez na Adolescência. In: GICO, V.; Spinelli, A; Vicente, P. As Ciências Socias: Desafios do Milênio.Natal: EDUFRN, 2001. p. 649-667.
CARDOSO, Vicente Licínio. À margem da História da República. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1981.
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 13. ed. Rio de janeiro: Liv. Jose Olympio, 1966.
FOUCAULT, Michel. O nascimento da clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1963.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1997.
FOUCAULT Michel. História da sexualidade: O cuidado de si. Rio de Janeiro: Edição Graal, 1985. v. 3.
JURANDIR Freire Costa. Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro: Graal, 2004.
MACHADO, Maria Clara Tomaz; CONTIER, Arnaldo Daraya. Disciplinarização da pobreza no espaço urbano burguês: assistência social institucionalizada - Uberlândia 1965 a 1980. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1990.
MEIRELLES, Zeferino Justino Da Silva. Breves Considerações Sobre As Vantagens Do Aleitamento Materno, Tese (Livre Docência) - Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1847.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Saúde do Adolescente (PROSAD). Brasília, 2009. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_05.pdf Acesso em: mar. 2019.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Caos, complexidade e aquisição de segunda língua. In: PAIVA, Vera L. M. O.; NASCIMENTO, Milton. (Org.). Sistemas adaptativos complexos: lingua(gem) e aprendizagem. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2009. p. 187-203.
PERROT, Michelle. Mil maneiras de caçar. Projeto História, São Paulo, n. 17, p. 55-61, 1998.
PETRINI, J. C. Mudanças sociais e mudanças familiares. Petrópolis: Vozes, 2005.
PONTE JUNIOR, Geraldo Magela; Ximenes NETO, Francisco Rosemiro Guimarães. Gravidez na adolescência no município de Santana do Acaraú – Ceará Brasil: uma análise das causas e riscos. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 01, 2004. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/revista6_1/f3_gravidez.html. Acesso em: 26 jul. 2019. DOI: https://doi.org/10.5216/ree.v6i1.802
RAGO, Margareth. Do Cabaré ao Lar: a utopia da cidade disciplinar: Brasil 1890-1930. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
REIS, Alberto Olavo Adivincula Reis; ZIONI, Fabiola. O lugar do feminino na construção do conceito de adolescência. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 27, n. 6, p. 472-7, 1993. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89101993000600010
REIS, Alberto Olavo. O discurso da saúde pública sobre a adolescente grávida: avatares. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.
ROSEAN, George. Da Polícia médica à medicina social: ensaios sobre a história da assistência médica. Rio de Janeiro: Graall, 1979.
STEINBERG, Laurence; Morris, Amanda Sheffield. Adolescent development. Annual Review of Psychology, New York, v. 52, p. 83-110, feb. 2001. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev.psych.52.1.83
Copyright (c) 2019 albuquerque: revista de história
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são todos cedidos à revista. As opinições e pontos de vista presentes nos artigos são de responsabilidade de seus/suas autores/as e não representam, necessariamente, as posições e visões de albuquerque: revista de história.