DESENRAIZADOS:
o corpo indígena na poesia enquanto espaço metafórico do exílio
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo discutir aspectos da colonialidade vistos de dentro da linguagem poética sul-mato-grossense. A escritora e poetisa coxinense, Gleycielli Nonato, ribeirinha das margens do Rio Taquari, pantaneira do Pantanal dos Payaguás, índigena da etnia Guató, delineia em sua poesia alguns traços do ser colonizado, o qual entendemos como aquele que sofreu com (e sofre ainda) todo tipo de violência imposta pelo desejo de dominação e apropriação não só de bens, mas do ser humano racializado e colonizado. Nossa reflexão deve incidir sobre três aspectos: (1) a sensibilidade do corpo que salta na poesia, (2) a violência demarcada no texto poético em forma de lamento, (3) o poeta colonizado, mas não calado: a poesia enquanto linguagem libertadora. Para tanto, utilizamos como referencial teórico nomes como: Walter Mignolo, Edward Said, Zulma Palermo, Walter Benjamin e Vladimir Safatle.
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