HÁBITO DA TERRA: uma poética de construção e subversão
Abstract
Procuramos refletir, neste ensaio, sobre uma questão, de certa forma peculiar, que a arte poética de Ruy Duarte de Carvalho (RDC) traz à tona, ao configurar-se e construir-se, em Hábito da terra[1], enquanto poesia-sobre-a-poesia, entre as margens da tradição escrita da Europa (Mundo Velho) e da tradição oral da África (Mundo Novo).[1] Cf. CARVALHO, 1988.
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