Nunca falo do que não admiro - Eneida Maria de Souza: amizade e política em crítica biográfia
Resumo
Nunca falo do que não admiro, esta frase de Derrida aparece no momento em que o filósofo fala da noção de herança.[1] Aqui, me pondo no lugar de herdeiro, escolhi falar da intelectual e crítica brasileira, além de amiga, Eneida Maria de Souza. E me ponho nesse lugar por entender que todos que começamos a estudar na pós-graduação, a ensinar e, por extensão, a pesquisar a partir da década de 90 no Brasil herdamos uma dívida para sempre nunca quitada com Eneida. Nesse sentido, este texto que se segue, no qual me deterei acerca da amizade e política em crítica biográfica, é a marca material de minha herança, de minha escolha crítica, de minha dívida e, por mais contraditório que possa parecer, de minha finitude.
[1] DERRIDA &ROUDINESCO. De que amanhã...diálogo, p. 14.
Referências
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