MATÉRIAS-PRIMAS: entre autobiografia e autoficção
Resumo
Farei inicialmente alguns esclarecimentos, como introdução ao tema das relações entre autobiografia e o que atualmente se chama de autoficção.A primeira vez que ouvi falar de autoficção foi numa palestra de Régine 59
Robin, organizada por Eurídice Figueiredo, na Universidade Federal Fluminense,
em 1997. Tive na ocasião a possibilidade de conversar com a conferencista, que só viria a reencontrar textualmente mais de dez anos depois, por meio de seu último livro publicado na França, Mégapolis (2009), obra que discorre sobre megacidades como Nova York, Buenos Aires, Tókio, São Paulo e Rio de Janeiro. Francesa radicada no Canadá, Robin é não só uma das teóricas e críticas mais relevantes do que hoje usualmente se chama de autoficção, como também a pratica. Seu sítio da Internet, Page des papiers perdus, comporta duas entradas, uma para a professora e crítica literária e a outra para a escritora de origem judaica.1
Referências
Não há referências.
Publicado
2017-08-26
Seção
Artigos
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