Estado da Arte Como Metodologia de Trabalho Científico na Área de Educação Matemática: Possibilidades e Limitações

  • Adriano Vargas Freitas Universidade Federal Fluminense
  • Wagner Barbosa de Lima Palanch Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, e Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos
Palavras-chave: Estado da Arte, Educação Matemática, Currículos, Educação de Jovens e Adultos.

Resumo

Este artigo apresenta discussões a respeito da utilização do estado da arte em pesquisas da área de Educação Matemática, destacando sua relevância e contribuição para esta área de conhecimento, suas principais configurações e propostas de percurso, assim como as limitações e problemas que o pesquisador que opta por este método poderá enfrentar. Para isto, tomamos por base o desenvolvimento de duas pesquisas: Freitas (2013), que focou a Educação Matemática na Educação de Jovens e Adultos, no período de 2000 a 2010, e Palanch (2015), que analisa currículos da Matemática, no período de 1987 a 2012.

Biografia do Autor

Adriano Vargas Freitas, Universidade Federal Fluminense
Doutor em Educação Matemática (PUC/SP), Mestre em Educação (UCP), Especialista em Ensino de Matemática (UFRJ), Licenciado em Matemática.
Wagner Barbosa de Lima Palanch, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, e Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos
Doutorando em Educação Matemática (PUC/SP), Mestre em Educação Matemática (PUC/SP).

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Publicado
2015-12-18
Como Citar
FREITAS, A. V.; PALANCH, W. B. DE L. Estado da Arte Como Metodologia de Trabalho Científico na Área de Educação Matemática: Possibilidades e Limitações. Perspectivas da Educação Matemática, v. 8, n. 18, 18 dez. 2015.