O Falso Reconhecimento de Mulheres na História da Matemática

Palavras-chave: Injustiças Curriculares, Educação Matemática, Nancy Fraser, Gênero

Resumo

O presente artigo revisita um debate na teoria feminista, apontando as contribuições de Nancy Fraser às discussões sobre a invisibilidade a que estão sujeitas as mulheres na História da Matemática. O objetivo central é problematizar a não valorização de pessoas na história da produção e do ensino de conhecimento de/em Matemática, principalmente aquelas que não são homens, cisgênero e brancas, tomando, a título de ilustração, documentos que expressam currículos de Licenciatura em Matemática e o provimento nesses de disciplinas que versam sobre a História da Matemática, destacando se há menção a personalidades mulheres. Iniciamos o texto com as discussões de Fraser no campo da Teoria Crítica, bem como destacamos seus conceitos de “falso reconhecimento” e “má distribuição”. Na sequência, apresentamos considerações metodológicas e analíticas sobre o levantamento de documentos curriculares, mais especificamente os Projetos Político-Pedagógicos de cursos de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, caracterizando neles aspectos formativos relacionados a História da Matemática, bem como o apagamento de mulheres que contribuíram diretamente para o desenvolvimento da Matemática.

Biografia do Autor

Paula Cristina Constantino Santos, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Professora da Educação básica. Graduada em licenciatura em Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP - Ilha Solteira - SP (2017). Mestre em Educação para a Ciência, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP - Bauru - SP. Especialista em Educação Especial Inclusiva, pela Faculdade Itaquá. Doutoranda no PPG em Educação para a Ciência, na Faculdade de Ciências, UNESP - Bauru - SP. Membro do GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática e Membro do Grupo de Pesquisa "A inclusão da pessoa com deficiência, TGD/TEA ou altas habilidades/superdotação e os contextos de aprendizagem e desenvolvimento". 

E-mail: paula.constantino@unesp.br . Orcid: https://orcid.org/0000-0003-0816-6286.

Flavio Augusto Leite Taveira, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Para a Ciência e Licenciado em Matemática (2020) pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Compõe o Grupo de Pesquisa em Currículo: Estudos, Práticas e Avaliação (Gepac/Unesp/CNPq). Atua como membro do Núcleo de Apoio e Discussão de Gênero e Sexualidade (Nugens) da Unesp. Foi Bolsista da Capes no âmbito do Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI - Portugal), realizando Graduação Sanduíche junto à Escola de Ciências da Universidade do Minho (UMinho) em Braga, Portugal (2018-2019) e também Bolsista Pibic/CNPq na área de Educação (2019-2020). Representante na Red de Estudiantes y Egresados de Posgrado en Educación en Latinoamérica (REDEPEL). Seus estudos e reflexões ocorrem no âmbito da Educação Matemática, com ênfase em Currículo e Filosofia (Teoria Crítica). É Sócio da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM). 

E-mail: flaviotaveira16@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3980-4650.

Deise Aparecida Peralta, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Doutora em Educação para a Ciência, Mestra em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem e Graduada em Matemática pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Foi bolsista de Pós-doutorado em Desenvolvimento Curricular pela Universidade do Minho (UMinho), sob supervisão do Prof Dr José Augusto Pacheco. Foi bolsista produtividade do CNPq de 2015 a 2021. Atualmente é professora no Departamento de Economia, Administração e Educação no campus de Jaboticabal da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" (Unesp) e Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência (Unesp campus Bauru). Lidera o Grupo de Pesquisa em Currículo: Estudos, Práticas e Avaliação- Gepac (Unesp), sendo também pesquisadora no Grupo de Estudos e Pesquisa em Teoria Crítica (Unesp). Integra a Sociedade Brasileira de Educação Matemática (Sbem) e a Associação Brasileira de Currículo (ABdC). Representante na Rede de Pós-Graduação em Educação da América Latina (Redpel) formada por Programas de Pós-Graduação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade do Chile, da Pontifícia Universidade Católica do Peru, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, da Universidade Pedagógica e Tecnológica da Colômbia e da Universidade Autônoma de Zacatecas. Editora da Revista Currículo, Cultura e Identidade (Recculti). Tem experiência em Educação Matemática e atuado em atividades de pesquisa, extensão e orientação, permeando os campos da Filosofia (Teoria Crítica) e do Currículo.

E-mail: deise.peralta@unesp.br. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-5146-058X

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Publicado
2022-12-20
Como Citar
SANTOS, P. C. C.; TAVEIRA, F. A. L.; PERALTA, D. A. O Falso Reconhecimento de Mulheres na História da Matemática. Perspectivas da Educação Matemática, v. 15, n. 40, p. 1-22, 20 dez. 2022.
Seção
Currículo e Educação Matemática: perspectivas atuais