O homem de La Mancha

aspectos da utopia no teatro musical brasileiro da década de 1970

Palavras-chave: O homem de La Mancha, teatro brasileiro, utopia

Resumo

Este artigo trata da encenação do musical O homem de La Mancha (Dale Wasserman, 1965) no teatro brasileiro nos anos 1972-1973, produzido por Paulo Pontes e dirigido por Flávio Rangel. O objetivo é compreender a leitura do Quixote como ideal de justiça e liberdade num contexto marcado pelo autoritarismo, sobretudo, em relação à figura do artista/intelectual.

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Biografia do Autor

André Luis Bertelli Duarte, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutor em História pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Linha de Pesquisa: Linguagens, Estética e Hermenêutica. Professor de História do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Uberlândia (Eseba/Ufu). Pesquisador do Núcleo de Estudos em História da Arte e da Cultura (NEHAC) da Universidade Federal de Uberlândia. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8645753480811309

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Publicado
2020-12-26
Como Citar
DUARTE, A. L. B. O homem de La Mancha. albuquerque: revista de história, v. 12, n. 24, p. 82-96, 26 dez. 2020.