“O caminho do sertão”

a construção e a concretização da imagem de Sérgio Reis como intérprete da moderna música rural

  • Alessandro Henrique Cavichia Dias Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Palavras-chave: Indústria Fonográfica, música rural, Sérgio Reis

Resumo

Ao longo deste breve artigo buscamos apresentar alguns aspectos da transformação da música rural brasileira, através da influência da Indústria Fonográfica e das performances de seus intérpretes, analisando especificamente neste trecho as adaptações realizadas por Sergio Reis para se enquadrar dentro da tradição musical rural brasileira, uma vez que tal intérprete abandona toda sua indumentária de cantor de música jovem, com fim do movimento conhecido como Jovem Guarda e se adapta com maestria aos desígnios da música rural

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alessandro Henrique Cavichia Dias, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutorando em História e Cultura do Departamento de Pós Graduação em História daUniversidade Federal de Uberlândia. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8390433227105801

Referências

Discografia Selecionada:

REIS, Sérgio. Coração de Papel, São Paulo. Odeon, 1967–LP.

REIS, Sérgio. Menino da Gaita, São Paulo. RCA, 1972 –Compacto.

REIS, Sérgio. João de Barro, São Paulo. RCA, 1974 – Compacto.

REIS, Sérgio. Saudade da Minha Terra, São Paulo. RCA-VICTOR, 1975 –LP.

REIS, Sérgio. Retrato do Meu Sertão, São Paulo. RCA, 1976 – LP

Sites:

http://adonato.wordpress.com/category/biografia/>. Acesso em: 29 agos. 2011

Jornais e Revistas:

Autor anônimo. Menino da Gaita. Folha de S. Paulo, São Paulo, 25 fev. 1973. Ilustrada, p. 06.

Autor Anônimo,Sérgio Reis. Folha de S. Paulo, São Paulo, 30 nov. 1973. Ilustrada, p. 5.

ALMEIDA, Miguel. A Galope na conquista do Mercado Nacional. Folha de S. Paulo. São Paulo, 08 jun. 1981. Ilustrada, p.19.

SILVA, Walter. Sérgio Reis acerta outra. Folha de S. Paulo, São Paulo 16 mai. 1975. Folha Ilustrada, p. 48.

MORGADO, Fernando. Terror e Caipira Milionário. Folha de S. Paulo, São Paulo, 11 out. 1981. Folha Ilustrada, p. 50.

MARTINS, Eduardo. Pural ou não, música regional que dá prazer. Folha de S. Paulo, São Paulo, 11 agos. 1984. Folha Ilustrada,

Livros, Teses e Dissertações:

ALONSO, Gustavo. Cowboys do Asfalto: Música Sertaneja e Modernização brasileira. 2011. 520f. Tese (Doutor em História) Universidade Federal Fluminense, Niterói.

ARAÚJO, Lucas Antônio de. A Representação do Sertão na Metrópole a Construção de um Gênero Musical (1929 – 1940). 2007. 127f. Dissertação (Mestrado em História) Universidade Estadual Paulista, Franca.

BAIA. Silvano Fernandes. A Historiografia da Música Popular no Brasil (1971-199). 2010. 279f. Tese (Doutorado em História) Universidade de São Paulo. São Paulo.

CALDAS, Waldenyr. Acorde na aurora: musica sertaneja e indústria cultural. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora nacional, 1979

CANDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito: estudos sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. São Paulo: Duas Cidades, 1979.

CHARTIER, Roger. A Beira da Falésia: a história entre incertezas e inquietudes. Porto Alegre. Ed Universidade/UFRGS, 2002.

CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 1988.

DIAS, Marcia Tosta. Os donos da voz: indústria fonográfica brasileira e mundialização da cultura. São Paulo: Boitempo, 2000.

Ferrete, J. L. Capitão Furtado: viola caipira ou sertaneja? Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Música, Divisão de Música Popular - Funarte, 1985.

HOBSBAWM, Eric. A Invenção das Tradições. São Paulo, Paz e Terra, 1997.

MARTINS, José de Souza. Música Sertaneja: a dissimulação na linguagem dos humilhados. In: MARTINS, José de Souza (Org.). Capitalismo e tradicionalismo. São Paulo: Livraria Pioneira, 1975.

MORELLI, Rita de Cássia Lahoz. Indústria Fonográfica: Um estudo antropológico. Campinas: Editora UNICAMP, 1991.

NAPOLITANO, Marcos. História & Música – história cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

NEPOMUCENO, Rosa. Música caipira: da roça ao rodeio. São Paulo: Editora 34, 1999.

OLIVEIRA, Adriana Matos. A JOVEM GUARDA E A INDÚSTRIA CULTIRAL: análise da relação entre o movimento Jovem Guarda, a indústria cultural e a recepção de seu público. 2011. 111f. Dissertação (Mestrando em História) Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2011.

OLIVEIRA, Allan de Paula, Miguilin foi para cidade ser cantor: uma Antropologia da Música Sertaneja. 2009. 352f. Tese (Doutorado em Antropologia). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

ORTIZ. Renato. Cultura Nacional e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense. 1985.

SANT‘ANNA. Romildo. Moda é viola: Ensaios do cantar caipira, 2ª ed. São Paulo: Arte e Ciência, 2009.

SBERNI, Cleber Junior. O álbum na indústria fonográfica: contracultura e o Clube da Esquina de 1972. 2008. 97f. Dissertação (Mestrado em História) Universidade Estadual Paulista, Franca.

WILLIAMS, Raymond, O campo e a cidade: Na História e na Literatura, São Paulo. Companhia das Letras. 2011.

WOLNEY, Honório Filho. O sertão nos embalos da musica rural (1929–1950). 1992. 139 f. Dissertação (Mestrado em História). Pontífice Universidade Católica PUC/SP, São Paulo.

ZAN, José Roberto. (Des)Territorização e Novos Hibridismo na Música Sertaneja. Anais do V Congresso Latino-americano da Associação Internacional para o Estudo da Música Popular, 2004.

ZAN, José Roberto. Do fundo do quintal à vanguarda: contribuição para uma história social da música popular brasileira. 1997. 254 f. (Doutorado em Sociologia) Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

ZUMTHOR, Paul. Performance, Recepção e Leitura. São Paulo: EDUC, 2000.

Publicado
2016-12-30
Como Citar
DIAS, A. H. C. “O caminho do sertão”. albuquerque: revista de história, v. 8, n. 16, p. 51-76, 30 dez. 2016.
Seção
Dossiê: História & Linguagens