O discurso eugenista como instrumento político na transição das Repúblicas
a institucionalização do "Perigo Amarelo" no âmbito da Constituinte de 1934
Resumo
A constituinte de 1934 apresentou uma série de restrições à entrada de imigrantes no Brasil, ganhando contornos maiores nos anos que seguiram ao "Estado Novo" getulista. Entremeado por discursos que perpassaram dimensões eugênicas, sanitaristas e até morais, a entrada de estrangeiros em solo nacional foi pauta dos debates da constituínte. Estava implicada a ideia de um “imigrante ideal” assim como o propósito de afastar aquele outro que se mostrava indigesto a um modelo de cidadão e sociedade que naquele contexto se empreendia constituir. A proposta desse artigo é apresentar a gênese desses discursos no contexto da transição da República Velha no âmbito da Constituinte de 1934, sobretudo quanto à questão do “Perigo Amarelo” em sua interface com panorama da política nacional e internacional que o Brasil se via emaranhado.
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Referências
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