O manual didático Práticas Escolares (1940) e o programa mínimo para o ensino primário de São Paulo (1934): aspectos da apropriação do ideário da escola nova

  • Juliana Chiarini Balbino Fernandes Professora Mestre em Educação e Doutoranda em Educação e Saúde na Infância e Adolescência, UNIFESP. Coordenadora do EaD, UNIVÁS/ Pouso Alegre-MG.

Resumo

Este estudo teve por objetivo investigar aspectos da apropriação do ideário da Escola Nova presentes nas orientações no manual de didática Práticas Escolares de autoria de Antonio D’ Ávila e no Programa Mínimo para o Ensino Primário de Estado de São Paulo. O Movimento da Escola Nova teve como principal objetivo reformular o conceito de ensino, de tal modo que o professor assumiria o papel de orientador da aprendizagem e o aluno passaria a ser o centro do processo educativo. No manual de didática, especificamente no capítulo XVII – “O ensino da Aritmética” e no Programa de Ensino para o primeiro ano do ensino primário, observa-se a presença de algumas características da Escola Nova, essencialmente nas sugestões de resoluções de problemas do cotidiano dos alunos, metodologia de projetos e nas orientações do desenvolvimento de atividades, quando ocorre a incorporação da base psicológica. Para tanto, fundamentou-se na idéia de apropriação de Chartier (1991).
Como Citar
Fernandes, J. C. B. (1). O manual didático Práticas Escolares (1940) e o programa mínimo para o ensino primário de São Paulo (1934): aspectos da apropriação do ideário da escola nova. Anais Do ENAPHEM - Encontro Nacional De Pesquisa Em História Da Educação Matemática, (3). Recuperado de https://periodicos.ufms.br/index.php/ENAPHEM/article/view/6217
Seção
Sessões Coordenadas