Experiências com o uso de Metodologias Ativas no Ensino Remoto Emergencial, mediadas pelas Novas Tecnologias

Palavras-chave: Metodologias ativas, Ensino remoto, Novas tecnologias

Resumo

É sabido que as metodologias ativas oportunizam que os alunos sejam sujeitos ativos de seu processo de construção de conhecimentos, trabalhem em equipe, usem tecnologias digitais e se auto avaliem durante o processo e que incorporar as tecnologias digitais na educação não se trata de utilizá-las somente como meio ou suporte para promover aprendizagens ou despertar o interesse dos estudantes, mas sim de utilizá-las com os alunos para que construam conhecimentos com e sobre o uso delas. A reflexão acerca desses fatos deu origem ao tema proposto para este projeto de pesquisa, qual seja: o uso de metodologias ativas e das novas tecnologias no ensino remoto emergencial. A presente pesquisa trata-se, portanto, de uma investigação exploratória e descritiva, com abordagem basicamente qualitativa, permitindo uma investigação da prática pedagógica e das experiências de dois professores de Língua Portuguesa (um deles da rede pública e outro da rede particular de ensino) durante o ensino remoto emergencial, ocorrido nos dois últimos anos, acerca do uso de metodologias ativas no ensino remoto emergencial, mediadas pelas novas tecnologias. Posteriormente, à coleta de dados, procedeu-se a análise do conteúdo, no intuito de evidenciar os porquês das vantagens e/ou dificuldades quanto ao uso das metodologias ativas mediadas pelas novas tecnologias durante o ensino remoto emergencial.

 

 

Biografia do Autor

Patrícia Ferreira Bianchini Borges, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia

Doutoranda em Educação. Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia. Servidora Técnico Administrativa do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Campus Uberaba. MG, Brasil.

Referências

ASSMAN, H. Re-encantar a educação: rumo a uma sociedade aprendente. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

AUSUBEL, D. P; NOVAK, J. D; HANESIAN, H. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano Edições Técnicas. Tradução de The acquisition and retention of knowledge: a cognitive view. 2000.

BACICH, L; TANZI NETO, A; TREVISANI, F. de M. Ensino

Híbrido: personalização e tecnologia na educação. In: BACICH, L; TANZI NETO, A; TREVISANI, F. de M. Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

BORGES, T. S; ALENCAR, G. Metodologias ativas na promoção da formação crítica do estudante: o uso das metodologias ativas como recurso didático na formação crítica do estudante do ensino superior. Cairu em Revista, Jul/Ago 2014, Ano 03, n° 04, p. 119-143.

BORGES, J; SILVA, H. P. Informação e Mudança: estudo da efetividade dos programas de inclusão digital em Salvador-Bahia. In: Congresso brasileiro de ciências da comunicação, 28, 2005. Rio de Janeiro. Anais... São Paulo: Intercom, 2005. p. 01–15.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 4 ago. 2022.

CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000. v. 1.

CELLARD, A. A análise documental. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, Vozes, 2008.

DEWEY, J. Vida e Educação. São Paulo: Nacional, 1950.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

MASETTO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2003.

MORAN, J. M; MASETTO, M. T; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 19ª Ed. Campinas: Papirus, 2000.

MORAN, J. M. Avanços e desafios na educação híbrida. Disponível em: https://moran10.blogspot.com/2021/01/avancos-e-desafios-na-educacao-hibrida.html. Acesso em: 01 dez. 2022.

MORAN, J. M. Educação híbrida: um conceito chave para a educação, hoje. In: BACICH, L; TANZI NETO, A; TREVISANI, F. de M. Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

MORAN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. In: Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Coleção Mídias Contemporâneas, 2015. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf. Acesso em: 10 dez. 2022.

MORAN, J. M. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, Lilian. MORAN, J. (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.

MOREIRA, H; CALEFFE, L. G. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

POZO, J. I. (org). A solução de problemas. Porto Alegre: Artmed, 1998.

SOUZA, M. P. R. Psicologia Escolar e políticas públicas em Educação: desafios contemporâneos. Em Aberto, Brasília, v. 23, n. 83, p. 129-149, 2010.

VYGOTSKY, L. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

Publicado
2023-12-31
Como Citar
FERREIRA BIANCHINI BORGES, P. Experiências com o uso de Metodologias Ativas no Ensino Remoto Emergencial, mediadas pelas Novas Tecnologias. Revista Ensin@ UFMS, v. 4, n. 8, p. 549-561, 31 dez. 2023.
Seção
Artigos