Uma Jornada rumo à Maturidade Pessoal em Ana Z., aonde vai você?: Prática de Leitura no Ensino Fundamental II
Resumo
Este artigo apresenta uma proposta de leitura de narrativas longas com a novela Ana Z., aonde vai você? (2018), de Marina Colasanti. O trabalho é propositivo, foi elaborado no âmbito do curso Profletras/Unemat, campus Cáceres/MT, para estudantes do ensino fundamental que, como sabemos devido a nossa atuação no magistério, não possuem muita experiência com leituras literárias mais extensas, como novelas e romances. Dessa forma, ao proporcionarmos um momento acolhedor e compartilhado para ler em sala de aula, esperamos atingir nosso objetivo: instigar os alunos à prática de ler romances, criando, para isso, uma rotina de leitura por capítulos. Por fim, a metodologia desta proposição contempla as relações intertextuais, conforme Samoyault (2008) e está estruturada com base nas premissas da Estética da Recepção (JAUSS, 1994; 2002).
Referências
AGUIAR, V. T; BORDINI, M. G. Literatura: a formação do leitor- alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
BARBOSA, E. B; COCCO, M. H. O ético e o estético no ensino de literatura: o sujeito e sua experiência. Revista A cor das Letras. Feira de Santana, v. 20, n. 2, p. 104-122, 2019.
BARTHES, R. Aula: aula inaugural da cadeira de semiologia literária do Colégio de França, pronunciada dia 7 de janeiro de 1977. Tradução: Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Cultrix, 2007.
CARROLL, L. Alice no País das Maravilhas. Tradução: André Cristi. São Paulo: Mojo, 2021.
COLASANTI, M. Ana Z., aonde vai você?. 14. ed. São Paulo: Ática, 2018.
JAUSS, H. R. A história da literatura como provocação à teoria literária. Tradução: Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994.
JAUSS, H. R. O texto poético na mudança de horizonte de leitura. Tradução: Marion S. Hirschmann, Rosane V. Lopes. In: LIMA, L. C. (Org). Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2002. p. 873-925.
JENNY, L. A estratégia da forma. Tradução: Laura Crabbé Rocha. In: JENNY, L. et al. Intertextualidades. Coimbra: Livraria Almedina, 1979. p. 5-49.
LADEIRA, J. G. As mil e uma noites. Série Reencontro. 11. ed. São Paulo: Scipione, 1999.
PERRONE-MOISÉS, L. Consideração intempestiva sobre o ensino da literatura. In: PERRONE-MOISÉS, L. Inútil poesia. São Paulo: Companhia das letras, 2000. p. 345-351.
PETIT, M. A arte de ler ou como resistir à adversidade. Tradução: Arthur Bueno, Camila Boldrini. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2010.
SAMOYAULT, T. A intertextualidade. Tradução: Sandra Nitrini. São Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2008.
SANTAELLA, L. Leitura de imagens. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
SILVA, V. M. T. Literatura Infantil Brasileira: um guia para professores e promotores de leitura. Belo Horizonte: RHJ, 2009a.
SILVA, V. M. T. Leitura literária & outras leituras: impasses e alternativas no trabalho do professor. 2. ed. Goiânia: RHJ, 2009b.
STIERLE, K. O que significa a recepção dos textos ficcionais. Tradução: Heidrun Krieger, Luís Costa Lima, Peter Naumann. In: LIMA, L. C. A literatura e o leitor: textos da estética da recepção. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1979. p. 67-84.
ZILBERMAN, R. Estética da recepção e história da literatura. São Paulo: Ática, 1989.
Copyright (c) 2023 Paula Adriana Greff, Vera Lúcia da Rocha Maquêa
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- Os autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista ENSIN@ UFMS o direito de primeira publicação.
- Os autores podem entrar em acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada do artigo (por exemplo, em um repositório institucional ou em um livro), seguindo os critérios da licença Creative Commons CC BY–NC–SA e um reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Ensin@ UFMS.
- Os autores são permitidos e incentivados a distribuírem livremente os artigos publicados na Revista Ensin@ UFMS em suas páginas pessoais e em repositórios institucionais de divulgação científica, após a publicação, sem qualquer período de embargo.
A Revista ENSIN@ UFMS se reserva o direito de publicar os artigos em seu site ou por meio de cópia xerográfica, com a devida citação da fonte.