Interações familiares de alunos com paralisia cerebral não oralizados

  • Terezinha Ribeiro Guedes
  • Leila Regina d'Oliveira de Paula Nunes

Resumo

O presente artigo* relata um estudo realizado com o objetivo de descrever e analisar as interações das famílias com pessoas não falantes, usuários ou não de comunicação alternativa e ampliada (CAA). Os participantes desse estudo observacional foram 3 alunas não oralizadas e seus familiares. As alunas
frequentavam uma escola municipal do ensino especial no Rio de Janeiro, com idades entre 18 e 22 anos. Duas delas utilizaram anteriormente a CAA. A coleta de dados foi conduzida com filmagens de episódios de interação dessas alunas com seus familiares, em suas residências. Os resultados mostraram que as
iniciativas para interação geralmente partiram do familiar (interlocutor), com função de comando. As alunas usavam estratégias como gestos, expressão facial e olhar para se comunicarem. Não houve uso de recursos de CAA, embora os pais tenham se mostrado favoráveis. As interações comunicativas observadas
confirmam a necessidade de melhorar a comunicação desses alunos não oralizados. Os recursos de CAA podem atender tal necessidade.

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Biografia do Autor

Terezinha Ribeiro Guedes

Psicóloga, professora da rede municipal e estadual - Educação
especial de Juiz de Fora, MG; e Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Leila Regina d'Oliveira de Paula Nunes

Docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no
Programa de Pós-graduação em Educação; Orientadora da pesquisa e Ph.D. em Educação Especial.

Publicado
2016-11-07
Como Citar
Guedes, T. R., & Nunes, L. R. d’Oliveira de P. (2016). Interações familiares de alunos com paralisia cerebral não oralizados. InterMeio: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Educação - UFMS, 15(30). Recuperado de https://periodicos.ufms.br/index.php/intm/article/view/2462