Ensino de línguas no século XXI: visitando epistemologias
Resumo
Este estudo é um pequeno recorte de pesquisa em desenvolvimento em nível de mestrado acerca de epistemologias decoloniais, concepções, ensino e aprendizagem de línguas em diálogo com documento oficial. Neste artigo, objetivamos refletir sobre epistemologias “relevantes” para o ensino de línguas no século XXI. Assim, abordaremos questões contemporâneas de linguagem e sociedade e discorreremos sobre conceitos como lócus de enunciação, diferença cultural (BHABHA, 1991, 1998), perspectiva dialógica de Freire (2005), rizoma (DELEUZE e GUATTARI, 1995), pensamento de fronteira, plurilinguajamento (MIGNOLO, 2003). A metodologia é de natureza bibliográfica, assim este estudo é teórico, de natureza qualitativa e interpretativa, pois considera a escolha da literatura dos pesquisadores, suas visões, vivências e expectativas sociais em meio às demandas da sociedade atual. A opção por pesquisar e abordar determinadas epistemologias, e não outras, deu-se por escolha e filiação teórica do pesquisador, por acreditar que essas epistemologias são cruciais para a promoção de uma sociedade de conhecimentos pluralizados, contextualizados, participativos e inclusivos A conclusão aponta para a necessidade de filiações e reflexões epistemológicas que promovam a ampliação das visões de mundo dos sujeitos e para perspectivas de ensino que valorizem o repertório dos aprendizes.
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