Transfobias, lesbofobias e homofobias invisíveis: o que a escola tem com isso?
Resumo
Este artigo está dividido em três partes, assim denominado: 1. Pequeno panorama teórico conceitual - no qual apresento algumas discussões conceituais a respeito dos estudos sobre sexualidades e gêneros, a emergência das práticas de bullying e em especial, do bullying transfóbico, lesbofóbico e homofóbico exercido sobre LGBTTI – lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais
e intersexuais; 2. Cenas de Violências Anunciadas: os corpos que não importam - no qual apresento algumas cenas, discursos e situações que dizem respeito às experiências discriminatórias vividas por LGBTTI no espaço escolar; 3. Problematizações a respeito da relação escolas e população LGBTTI - em que à luz das referencias teóricas apresentadas e das cenas, discursos e imagens ilustradas ousamos realizar algumas problematizações a respeito de possibilidades de diálogos que favoreçam a emergência de uma escola “mais” laica e respeitosa com as expressões da diferença, antenada com seu tempo e as demandas sociais, sexuais, raciais, geracionais, políticas, culturais e de gênero que se expressam na trans-contemporaneidade.