Globalização e educação: implicações no debate sobre a política de inclusão

  • Niédja Maria Ferreira de Lima

Resumo

O processos hegemônicos de globalização não se restringem apenas aos campos econômicos, políticos e social, mas interferem também nos campos da educação e da cultura. Daí a importância de uma reflexão teórico crítica da globalização e de o fazer de modo a captar a complexidade do fenômeno que ela envolve (SANTOS, 2002; ROGER DALE, 2004; SACRISTÁN, 2003). No contexto brasileiro, a análise dos efeitos da globalização e do neoliberalismo na educação no que tange ao papel do Estado e às reformas educacionais, têm sido estudado a partir dos anos de 1990. Partindo dessas considerações, buscamos neste texto refletir sobre as implicações da globalização hegemônica nas políticas educacionais, focalizando a política de inclusão das pessoas diferentes, os nomeados “alunos com necessidades educacionais especiais”. Compreendemos que tratar sobre inclusão significa ir além do ingresso de alunos diferentes na escola; significa promover movimentos pedagógico-curriculares na escola que envolvam todos os alunos, não como uma massa homogênea, mas como possuidores de histórias próprias e percepções particulares. Por fim, destacamos, em tom in (conclusivo), a importância do estudo da “intercultura” no campo educacional (FLEURI, 2004), perspectiva que reconhece o caráter multidimensional e complexo da interação entre sujeitos de identidades culturais diferentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Niédja Maria Ferreira de Lima

Doutoranda  na Universidade  Federal da Paraíba  e  Professora  da Universidade Federal  de Campina Grande.

Publicado
2016-11-10
Como Citar
Lima, N. M. F. de. (2016). Globalização e educação: implicações no debate sobre a política de inclusão. InterMeio: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Educação - UFMS, 13(26). Recuperado de https://periodicos.ufms.br/index.php/intm/article/view/2535