A POLÍTICA DE CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Resumo
Este estudo apresenta a implementação da política de curricularização da extensão nas universidades federais da Amazônia brasileira, cujo prazo-limite finalizou em 2022. A pesquisa justifica-se pelo disposto na Estratégia 12.7 da Meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE), de 2014-2024, e na Resolução nº 7/2018, do Conselho Nacional de Educação (CNE). Trata-se de uma pesquisa de cunho documental e de campo, com abordagem qualitativa, utilizando-se da análise de conteúdo. Os loci escolhidos foram sete Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) que compõem a região Amazônica, representativas de cada estado da Região Norte brasileira. A pesquisa revelou que cerca de 70% das IFES já institucionalizaram a curricularização da extensão, mesmo em meio a diversos problemas enfrentados, como a pandemia da covid-19. O processo de implementação já está estabelecido, no qual os 10% dos créditos curriculares exigidos para a graduação em ações extensionistas são fixados por meio de um componente curricular específico, que na maioria dos casos poderá ser integralizado por modalidades extensionistas. Os principais desafios para a curricularização estão ligados à limitação orçamentária para garantir a execução das ações extensionistas e na resistência em trabalhar com a referida prática.