O pensamento crítico de Angela Davis: notas para se pensar uma educação interseccional
Resumo
O texto pretende discutir uma questão de fundo: Como se pode tratar o pensamento crítico de Angela Davis para se pensar uma educação interseccional? A ideia é desenvolver um argumento em torno desse tema na perspectiva de se pensar a luta antirracista com base na articulação das questões de raça, classe e gênero, tal como desenvolvidas no pensamento crítico da filósofa ativista. Desse modo, tomaremos a temática em três momentos, a saber: primeiro, trataremos sobre alguns pontos do pensamento crítico de Angela Davis e sua potência na atualidade. Nesse aspecto abordaremos as aproximações e distanciamentos da filósofa com os teóricos da Escola de Frankfurt, particularmente, com Herbert Marcuse. Num segundo momento, pretendemos discutir a perspectiva de gênero, raça e classe como elementos articuladores do feminismo de Davis e da sua luta antirracista, a partir da categoria de interseccionalidade. Já no terceiro momento, trazemos alguns elementos da potência do pensamento de Angela Davis para discutir as questões de gênero, raça e classe na atualidade para se pensar uma educação interseccional.
Downloads
Referências
BRETAS, Alexia. Resenha “Mulheres, raça e classe”. In: Revista Trans/Form/Ação, Marília, v. 42, n. 2, p. 235-246, abr./jun. 2019.
DAVIS, Angela. Mulheres, cultura e política. São Paulo: Boitempo, 2017.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DAVIS, Angela. A liberdade é uma luta constante. São Paulo: Boitempo, 2018.
DAVIS, Angela. Uma autobiografia. São Paulo: Boitempo, 2019.
DAVIS, Angela. As mulheres negras na construção de uma nova utopia. 2011 Disponível em: https://www.geledes.org.br/as-mulheres-negras-na-construcao-de-uma-nova-utopia-angela-davis/ Acesso em: 16 abr. 2020.
DAVIS, KATHY. Intersectionality as buzzword, a sociology of Science: perspective on what makes a feminist theory successful. Feminist Theory, v. 9, n. 1, p. 67-85, 2008.
HENNING, Carlos Eduardo. Intersectionality and feminist thought: historical contributions and contemporary debates about the interlocking of social markers of difference. Mediações, Londrina, v. 20, n. 2, p. 97-128, jul./dez. 2015.
JEFFREIS, Stuart. O efeito do chicote: a Escola de Frankfurt e a opressão das mulheres, 2017. Disponível em: https://Movimentorevista.Com.Br/2017/10/Escola-De-Frankfurt-Feminismo-Mulheres-Marcuse-Angela-Davis/ Acesso em: 29 mar. 2022.
MORAES, Eunice Lea de; SILVA, Lucia Isabel Conceição da. Feminismo Negro e a Interseccionalidade de Gênero, Raça e Classe. Cadernos de Estudos Sociais e Políticos, Rio de Janeiro, v. 7, n. 13, 2017. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/CESP/article/view/32989/27666 Acesso em: 24 maio 2022.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento; Justificando, 2017.
PAIVA, Vitor. A vida e a luta de Angela Davis, desde os anos 1960 até o discurso na Marcha das Mulheres nos EUA. s/d. Disponível em: https://www.hypeness.com.br/2017/01/a-vida-e-a-luta-de-angela-davis/ Acesso em: 23 mar. 2020.
SILVA, Alex Sander da. Angela Davis e a luta por liberdade em tempos de crises. In: Revista Poiesis. Unisul, Tubarão, v. 12, n. 22 p. 429-433, jun/dez 2018.
SILVA, Alex Sander da. Um olhar de classe, raça e democracia para a educação em tempos difíceis. Revista Poiesis, Tubarão, v. 16, n. 29, p. 258-274, jan./jun. 2022. Disponível em: https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Poiesis/article/view/12724/10331 Acesso em 28 set. 2022.
Copyright (c) 2023 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Curso de Pedagogia do Campus de Naviraí da UFMS.
Este trabalho está licenciado com uma 