Igualdade de gênero: levando a Lei Maria da Penha as escolas
Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar a importância da violência de gênero na atualidade e promover uma reflexão sobre o objetivo da desconstrução de uma violência de gênero como uma ferramenta de ensino e aprendizagem no ambiente escolar. Além de ressaltar, na prática inclusive, que no ensino a reflexão deve ser trabalhada pelo ambiente escolar de maneira dinâmica e produtiva explorando a percepção, a comunicação, a concentração, a criatividade, a responsabilidade, a sensibilidade. O artigo reflete sobre a utilização de Projetos, como “Maria da Penha vai à Escola”, como importante estratégia junto aos estudantes. Trata-se de uma revisão bibliográfica. O artigo evidencia que os profissionais da educação podem contribuir para garantir o direito e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulheres e dos demais indivíduos que necessitam de proteção.
Downloads
Referências
BRASIL. Convenção interamericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher - "convenção de Belém do para" (1994).
BRASIL. Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Livro de conteúdo. Versão 2009. – Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009.
BRASIL. LEI nº 5.539, 13 DE julho DE 2020. Dispõe sobre a inclusão do Ensino de Noções Básicas da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 - Lei Maria da Penha, como conteúdo transversal nas escolas públicas do Estado de Mato Grosso do Sul. O Governador do Estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, 14 jul. 2020.
BRASIL. Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Brasília: Presidência da República, Brasília 2006.
GOVERNO DO ESTADO DO MS. Não se cale. Maria da Penha Vai à Escola. [S.l.]. Governo do estado do MS, 2020. Disponível em: https://www.naosecale.ms.gov.br/maria-da-penha-vai-a-escola/. Acesso em: 20 jun. 2022.
JUNQUEIRA, Diniz. Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas / Rogério Diniz Junqueira (organizador). – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009. ISBN 978-85-60731-34-3 p. 458. (Coleção Educação para Todos, vol. 32).
MEDEIROS, Luciene Alcinda. “Quem Ama Não Mata”: A atuação do movimento feminista fluminense no enfrentamento da violência doméstica contra a mulher perpetrada pelo parceiro íntimo. São Paulo. 2011. Disponível em: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300848995_ARQUIVO_ArtigoAnpuhNacional.2011.pdf. Acesso em: 20 jun. 2022.
NAO SE CALE. Mapa cultural cobrará fim do silêncio ante violência doméstica. Disponível em: https://naosecalems.com.br/mapa. Acesso em: Acesso em: 27 nov. 2022.
PINTO, Céli R. Uma história do feminismo no Brasil. (Coleção História do Povo Brasileiro). São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003.
STANGE, F. Tópicos de filosofia moderna. Curitiba: Intersabres, 2017.
RUSSANO, Rodrigo. Sugestão de Aulas. Música na Escola, 2019. Disponível em: https://musicanaescolaportal.wordpress.com/sugestoes-de-aulas/ Acesso em: 14 abri. 2023.
VIANNA, Claudia Pereira e Unbehaum, Sandra. O género nas políticas públicas de educação no Brasil: 1988-2002». Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 121, p. 77-104, jan./abr. (2004)
XAVIER FILHA, Constantina. Educação para a Sexualidade, equidade de gênero e diversidade sexual: carregar água na peneira, catar espinhos na água e a prática de (des) propósitos. In: XAVIER FILHA, Constantina (Org.). Educação para a Sexualidade, equidade de gênero e diversidade sexual. Campo Grande, MS: Ed. UFSM, 2009a. p. 19-43.
Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Curso de Pedagogia do Campus de Naviraí da UFMS.
Este trabalho está licenciado com uma 