POLÍTICA DE PROFISSIONALIZAÇÃO APRIMORAMENTO OU DESINTELECTUALIZAÇÃO DO PROFESSOR?

  • Eneida Oto Shiroma

Resumo

Este artigo analisa as funções político-ideológicas do uso do conceito de profissionalização na política de formação de professores no Brasil elaborada no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Busca evidenciar a articulação de dois eixos da reforma educacional em curso: formação de professores e gestão. Lança a hipótese de que a proposta oficial de profissionalização docente não visa o aprimoramento da categoria de professores e sim sua segmentação e desintelectualização. A profissionalização, nesses moldes, conjuga-se à nova ideologia que se dissemina no campo educacional, o gerencialismo. Tal associação visa modelar novos perfis profissionais de educadores, tecnicamente competentes e inofensivos politicamente.

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Biografia do Autor

Eneida Oto Shiroma

Doutora em Educação pela UNICAMP (1993). Professora Adjunta do Departamento de Estudos Especializados em Educação (EED) do Centro de Ciências da Educação (CED/UFSC) e Pesquisadora CNPq.


Publicado
2016-11-18
Como Citar
Shiroma, E. O. (2016). POLÍTICA DE PROFISSIONALIZAÇÃO APRIMORAMENTO OU DESINTELECTUALIZAÇÃO DO PROFESSOR?. InterMeio: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Educação - UFMS, 9(17). Recuperado de https://periodicos.ufms.br/index.php/intm/article/view/2605