O fenômeno formativo em Antígona: a resistência às leis do Estado

  • José Joaquim Pereira Melo
  • Renan Willian Fernandes Gomes

Resumo

Considerando-se que Sófocles, ao cultivar a arte da tragédia, apontou, ainda que de maneira não intencional, o ideal formativo que responderia às necessidades da sociedade helênica do seu tempo, pretende-se, no presente trabalho, discutir a proposta educacional contida em sua tragédia Antígona. No cenário de uma sociedade dividida entre o pensar mítico e o racional, na
qual o homem estava em permanente conflito e carente de orientação, Sófocles propôs, por meio de sua heroína, uma reflexão a respeito das transformações de seu tempo, bem como do papel que nelas o homem desempenhava. Contextualizando o dramaturgo em seu momento histórico, tem-se como fio condutor da análise o entendimento de que sua proposta formativa não foi fruto do acaso, mas, sim, resultado das transformações sociais, políticas e culturais ocorridas na Grécia entre os séculos VIII e V a.C.

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Biografia do Autor

José Joaquim Pereira Melo

Doutorado em História e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil (1998). Professor Associado da Universidade Estadual de Maringá, Brasil.

Renan Willian Fernandes Gomes
Professor da Universidade Estadual de Maringá, Brasil.
Publicado
2016-11-04
Como Citar
Melo, J. J. P., & Gomes, R. W. F. (2016). O fenômeno formativo em Antígona: a resistência às leis do Estado. InterMeio: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Educação - UFMS, 16(31). Recuperado de https://periodicos.ufms.br/index.php/intm/article/view/2438