Autonomia e prescrição - formação contínua de professores em Mato Grosso

  • Sílvia de Fátima Pilegi Rodrigues

Resumo

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa sobre formação contínua de professores em que se buscou descrever e analisar a trajetória de um grupo de coventes em Rondonópolis-MT. A opção metodológica foi a meso-abordagem, encarando as instituições de formação como organizações dotas de autonomia relativa, não se limitando a reproduzie noemas e valores do macro-sistema, e não sendo concebidas unicamente como micro-universos. Por meio da pesquisa constatou-se que processos elaborados, gestador e geridos coletivamente pelos próprios professores têm maiores possibilidades de êxito porque são politicamente decididos por e para eles, gerando sentimentos de autonomia, participação e desejo de mudança. Todavia, quando o processo se opera, os objetivos e interesses deixam de ser decisão política dos docentes e obdecem às políticas educacionais do governo. Os dados coletados demonstraram que propostas de formação contínua que concebam os professores como protagonistas do seu desenvolvimento profissional, capazes de participar e gerir sua formação, têm maiores possibilidades de êxito, de envolvimento dos sujeitos e de gerar mudanças na prática docente e na cultura escolar, desde que lhe sejam garantidas as condições necessárias de formação, atuação e mudança.

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Biografia do Autor

Sílvia de Fátima Pilegi Rodrigues

Doutora em Educação e Professora da Universidade  Federal  de Mato Grosso/Campus Universitário  de  Rondonópolis.

Publicado
2016-11-10
Como Citar
Rodrigues, S. de F. P. (2016). Autonomia e prescrição - formação contínua de professores em Mato Grosso. InterMeio: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Educação - UFMS, 13(26). Recuperado de https://periodicos.ufms.br/index.php/intm/article/view/2533

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